Após Ibama negar licença para perfuração, Petrobras desloca sonda do Amapá para a Bacia de Campos

O instituto informou que vai reanalisar o pedido da Petrobras para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas. O bloco da Petrobras está a 175 km da costa do Amapá e a cerca de 500 km da Foz do Rio Amazonas
Jornal Nacional/ Reprodução
A Petrobras iniciou, nesta segunda-feira (5), a navegação do navio-sonda NS 42, que estava localizado em um bloco a cerca de 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 quilômetros de distância da foz do Rio Amazonas.
A embarcação foi desmobilizada em função do indeferimento do processo de licenciamento ambiental do bloco pelo Ibama para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas. O NS 42 será destinado a atividades da companhia na Bacia de Campos.
“A sonda será mobilizada em ações pontuais, enquanto a Petrobras aguarda o posicionamento do Ibama em relação ao pedido de reconsideração feito pela companhia em 25 de maio”, informou a companhia.
Nas últimas semanas, o Ibama negou autorização para a Petrobras perfurar um poço de petróleo no litoral do Amapá, na bacia da foz do Amazonas. A estatal aguardava esse aval para fazer uma perfuração de teste.
O documento técnico apontou que o plano da Petrobras para a área não apresentava garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo, além de lacunas quanto à previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.
A decisão do Ibama gerou atritos no governo e entre parlamentares da região amazônica.
O presidente da empresa, Jean Paul Prates, disse que a Petrobras vem conduzindo os estudos sobre o local com a “máxima diligência”.
“Muitos questionam por que a Petrobras estaria ‘insistindo’ em obter licença para perfurar ali. E alguns mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos merecem esclarecimento, a esta altura. A começar pelo nome ‘Foz do Amazonas’, que só é assim em virtude do mapa das bacias sedimentares brasileiras, e abrange uma área bem mais ampla do nosso mar territorial e plataforma continental”, pontuou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou “achar difícil” que haja esse impacto para o meio ambiente já que, segundo ele, o ponto de possível exploração fica a 530 km de distância da foz do rio.
“Se explorar esse petróleo tiver problemas para a Amazônia, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil, porque é 530 km de distância da Amazônia. Mas eu só posso saber quando eu chegar lá [no Brasil]”, declarou.

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