Montadoras anunciam pacotes de incentivos para carros zero com descontos de até R$ 10 mil

Modelo mais barato sai por R$ 58.990 Medidas são válidas a partir desta terça-feira (6).
Jornal Nacional/ Reprodução
As montadoras começaram a anunciar pacotes de incentivos econômicos para a compra de carros novos nesta terça-feira (6), após a divulgação da Medida Provisória que estabelece as regras para os descontos oferecidos pelo governo ao consumidor final, que vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
Os valores reduzidos já estão disponíveis e têm validade de quatro meses ou até que o limite disponibilizado pelo governo para o financiamento do programa seja atingido (leia mais abaixo).
Até a última atualização da reportagem, o modelo mais barato anunciado pelas montadoras era o Renault Kwid, que está disponível por valores a partir de R$ 58.990. O desconto da Renault no carro é de R$ 10 mil, somando a faixa de descontos do governo com outros percentuais de promoção praticados no mercado de automóveis.
A Hyundai anunciou um desconto de até R$ 6 mil no HB20, que cai de R$ 82.290 para R$ 74.290, mas os valores podem variar de acordo com a tabela de cada concessionária.
A Fiat ainda não informou o desconto que os carros terão, apenas apresenta a mensagem “em breve oferta com preços reduzidos” no site. O cliente consegue clicar no botão ‘eu quero’ e entrar na página: ‘cadastre-se para receber ofertas Fiat com incentivo do Governo e valor reduzido’.
A Volkswagen seguiu o mesmo modelo da Fiat e também preparou uma página de cadastramento para os interessados, mas ainda não divulgou quais serão os descontos e faixas de valores para os modelos da marca.
De onde virá o dinheiro para a medida?
Para conseguir o dinheiro para sustentar o programa, o governo vai antecipar a retomada da cobrança de impostos sobre o óleo diesel, como o Pis e a Cofins. Isso só estava previsto para janeiro de 2024. Mas agora será feito em duas etapas, a primeira já em setembro deste ano e a segunda em janeiro do ano que vem.
A medida – a reoneração do diesel – deve gerar R$ 2 bilhões em arrecadação até o ano que vem, mais do que o R$ 1,5 bilhão necessários para custear a queda do preço dos carros populares, caminhões e ônibus. O restante será usado no orçamento de 2024.
E, em vez de reduzir impostos, a ideia do governo agora é conceder créditos tributários às empresas do setor. Ou seja, elas vão continuar tendo de pagar os tributos, mas ganharão créditos que podem ser usados para abater pagamentos de impostos no futuro.
No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão R$ 500 milhões para automóveis, R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus. Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado.
(Matéria em atualização)

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